Há meses se discute sobre como será a retomada das aulas presenciais de forma segura para todos: crianças, servidores, professores e a família de todos. Está claro que essa retomada só poderá ocorrer quando as autoridades sanitárias de cada município sinalizarem que o contágio por coronavírus se dá em níveis que permitam esse movimento sem risco à vida. Não há ainda no horizonte, no entanto, o cenário de extinção do risco de contágio. A saída é a adoção de protocolos sanitários que permitam o retorno gradativo das crianças às escolas.
Com a ajuda de diversos setores, protocolos foram construídos para o retorno seguro. A pergunta que se coloca é qual o custo dessa retomada e, tão importante quanto saber o valor, é entender quem pagará essa conta. “Esses são dados fundamentais para que os municípios possam se planejar para garantir que todas as unidades de educação infantil estejam devidamente preparadas para a retomada segura das aulas”, afirma Eduardo Marino, diretor de Conhecimento Aplicado da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal. “Não estamos falando de um investimento trivial, nem do ponto de vista do valor, nem do ponto de vista da execução. É preciso que os municípios se preparem. Os insumos previstos para a estruturação dos custos obedecem o padrão ideal – que inclui testagem, contratações, além dos insumos de segurança, mas algumas adaptações podem ser feitas, sempre com orientação das autoridades sanitárias do município”, diz ele.